CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO DE CÁCERES – MT NO PERÍODO DE 2000 A 2015

Resumo

Não basta que o governo realize investimentos financeiros, já que o crescimento econômico não determina necessariamente o desenvolvimento. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) pode alavancar os í­ndices sociais, contudo existem outras variáveis nesta relação. Não se devem reconhecer apenas os í­ndices econômicos para um incremento social, deve-se atentar também para os í­ndices sociais como: saúde, educação, emprego/renda, entre outros. O objetivo desta pesquisa foi identificar desigualdades socioeconômicas com base na análise dos í­ndices econômicos e sociais do municí­pio de Cáceres – MT. O estudo se desenvolveu por meio de um exame fundamentado dos indicadores socioeconômico da população local, disponí­veis no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica (IBGE), Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria de Planejamento do estado de Mato Grosso, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Os indicadores coletados proporcionaram uma pesquisa teórico-empí­rica, que visou identificar as relações e efeitos existentes entre as variáveis estudadas. A pesquisa teve como propósito demonstrar que nem sempre o crescimento econômico de uma região resulta no desenvolvimento econômico da mesma. Este estudo teve como objetivo aprofundar o conhecimento da realidade do municí­pio de Cáceres-MT, trazendo à superfí­cie a diversidade presente nele e seus efeitos sobre o desenvolvimento regional. Foi constatado que o municí­pio de Cáceres apresentou crescimento econômico no perí­odo estudado, crescimento este evidenciado pelo aumento significativo do rebanho bovino presente no municí­pio, contudo, não se verificou que o aludido crescimento fora traduzido em desenvolvimento econômico para o municí­pio, fato ratificado por uma série de indicadores sociais como: educação, renda per capita e habitação estarem distantes da realidade estadual e nacional.